terça-feira, 6 de maio de 2014

TEMPO



O silêncio te revela,
Os prazeres não te podem desvanecer,
As distrações inebriam o futuro como o orvalho da madrugada, que cedo passa,
Que sempre vem, e já se foi.
Em minhas elucubrações fugidias, esqueço-me de ti,
E por isso amei o sono mais que a realidade,
Para me esquecer de ti...
Relutei mas vi que só a morte nos separará.
Estamos unidos,
E quando te contemplo sou corroído,
E uma vez desfalecido, tu me encobres
Com o manto de tua perdição,
De tudo aquilo que perdeste e não mais acharás,
Dos momentos felizes, quando eu não pensava em ti,
Mas nada será mais perdido que a própria perdição
De quando em vão eu pensei em ti.